Na última sexta-feira (22), o GE soltou uma matéria exclusiva com Anderson Daronco. O famoso árbitro brasileiro participou do quadro “Abre Aspas” e contou detalhes da sua carreira como juiz de futebol. Durante o papo, ele revelou qual é o pior clássica para se apitar.
“Gre-Nal nunca é fácil. É o pior de todos, é o mais difícil. Pela rivalidade, é muito grande. Eu não queria entrar nesse mérito, não. Mas eu posso pontuar, já apitei todos os clássicos do futebol brasileiro. E acho que depois do Gre-Nal, vem, pelo menos das experiências que tive, o Atlético Mineiro x Cruzeiro. Foi muito difícil atuar também nesse jogo. E Corinthians x Palmeiras também”, disse o árbitro.
“Eu fiz Fla-Flu, Vasco x Flamengo, Fluminense x Botafogo. Achei um pouco mais “tranquilo”. É claro que tudo depende do momento, das equipes, do que que está valendo. A gente conversa também com os colegas que vêm apitar aqui os Gre-Nais do Campeonato Brasileiro. Eu digo para eles: “Cara, vocês estão pegando a tetinha (risos). No Brasileiro é tranquilo, cara. Eu quero ver do Gauchão que vale a taça. Ali os homens se matam”, completou Daronco.
A maior polêmica no Gre-Nal
Em 2016, quando Bolaños tomou uma pancada, Daronco não viu e contou a repercussão do caso.
“Tenho a felicidade de não ter nenhuma restrição nos clássicos que apitei até hoje. Não foi algo que somente eu não vi, foi algo que todo mundo que estava no estádio não viu. Era uma época sem VAR, mas confesso que se tivesse VAR também não se enquadraria… Mas se eu falar isso aí, um monte de gente agora vai ficar louca. Foi um lance que não tinha realmente como ver, era de muito difícil visualização. Nem o próprio jogador teve esse protesto. Foi uma situação que aconteceu no início do jogo. ninguém no estádio protestou, nada. O jogador seguiu em campo. E o curioso desse jogo é que o segundo tempo não foi fácil de apitar (risos). Gre-Nal nunca é fácil”, concluiu ele.