Na última semana, o São Paulo entrou em campo pela Supercopa Rei de 2024. Os comandados de Thiago Carpini enfrentaram o Palmeiras, dentro do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte e venceram nas penalidades. Dias após o duelo, Rafael falou um pouco das estratégias para defender.
“O clube fornece para todos nós um material muito importante sobre o adversário antes de todos os jogos, com relação a penalidades, bolas paradas ofensivas, finalizações. Eles me entregam um material muito grande para que eu possa estudar. Acho muito importante esse estudo, e muito dele não é para decidir qual lado vou pular ou qual lado o jogador vai bater. Hoje, existem muitos pênaltis e a variação é muito grande, todos os jogadores têm números elevados de cobranças dos dois lados”, disse em entrevista à ESPN.
Deu ruim para o ex-campanheiro
Depois de salvar o time e defender duas cobranças, Rafael revelou que deu uma provocada em Murilo segundos antes de agarrar o primeiro pênalti. “É importante para que a gente saiba como o jogador vai para a cobrança, que é o mais importante. Nós analisamos a maneira como o batedor normalmente chuta, se ele olha para o goleiro até o final, se não, e tudo mais. Conversando com os treinadores de goleiros, optamos por deixar a decisão para a hora da batida. Tínhamos todo o estudo de como eles vinham batendo, mas senti ali o momento. O Murilo, que foi um dos pênaltis que peguei, é um jogador que joguei no Cruzeiro e sabia do canto que ele tinha preferência. Antes de ele bater o pênalti, eu aponto para ele e falo: ‘você vai bater lá, eu sei que é o seu canto’, para tentar desestabilizar ele ou mostrar que talvez eu iria no outro, e acabei acertando e fazendo a defesa. A pressão, a responsabilidade do momento faz com que mudem todos os fatores estudados previamente”, completou o atleta.