Os laudos oficiais sobre a morte de Livia Gabrielle, jovem que teve relações com o jogador Dimas Candido, do Sub-20 do Corinthians, foram divulgados quase dois meses após o trágico incidente, trazendo detalhes sobre a fatalidade.
Segundo os documentos da Polícia Científica do Estado, a jovem apresentou uma hemorragia vaginal interna e externa causada por um objeto contundente, porém, sem especificar o objeto em questão.
Especialistas consultados pelo programa Fantástico, da Rede Globo, apontaram que a lesão fatal foi provocada pela pressão do pênis contra o fundo de saco vaginal durante a relação sexual. A ausência de sinais de violência letal e de esperma de Dimas Cândido sugerem que o ato foi consensual e que eles utilizaram preservativo. Além disso, não foram encontradas evidências de consumo de drogas ou álcool pela jovem.
Desfecho do caso
O caso continua sendo investigado como morte suspeita, aguardando relatórios médicos adicionais para determinar se Livia tinha alguma condição médica pré-existente. A defesa de Dimas alega que os laudos confirmam o consentimento na relação e que o jogador foi testemunha de uma tragédia. Entretanto, criticou a demora na chegada da equipe médica ao apartamento onde estavam.
A prefeitura de São Paulo, por sua vez, rebateu as críticas, indicando que o Samu chegou ao local 11 minutos após o chamado, mas encontrou dificuldades de acesso ao prédio. Segundo a médica do Samu, a ambulância não entrou no condomínio devido ao tamanho e os profissionais precisaram caminhar até o prédio.
No entanto, Dimas Candido retornou a Minas Gerais para seguir sua carreira no Coimbra, mantendo seu empréstimo junto ao Corinthians até janeiro de 2025.
O desfecho final dessa tragédia ainda permanece em aberto, enquanto as investigações prosseguem para esclarecer os detalhes e circunstâncias que cercam a morte de Livia Gabrielle.