Casares fala sobre patrocínio POLÊMICO no São Paulo

O São Paulo acertou recentemente alguns patrocínios importantes para a imagem da equipe. O mais recente deles foi com a Mondelez, empresa fabricante do chocolate BIS. Com isso, o estádio do Tricolor Paulista passou a se chamar MorumBIS. No entanto, a equipe negociou e quase chegou a acertar um novo patrocínio, dessa vez com uma marca um pouco mais polêmica.

Acontece que o São Paulo teve uma oferta na mesa vinda da Fatal Model. A marca é conhecida no mercado de anúncios de acompanhantes. Entretanto, o negócio não foi pra frente. O presidente do Tricolor Paulista, Júlio Casares, resolveu falar sobre o tal patrocínio da marca em uma palestra ministrada na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

“Eu não tenho nada a contra a Fatal Model (risos). Eles procuram mesmo a gente e era um grande dinheiro. Mas na minha autoavaliação, alguns clientes do São Paulo poderiam reagir negativamente”, afirmou o dirigente. De acordo com o jornalista Jorge Nicola, o valor oferecido pela marca seria de R$ 20 milhões pela barra traseira da camisa do São Paulo.

Acabou de sair

Patrocínio não foi visto com bons olhos internamente no São Paulo

De fato, financeiramente, se trataria de um bom negócio para o Tricolor. Afinal, o São Paulo estava ciente de que não conseguiria esse valor com outras marcas, que não fariam propostas semelhantes. Entretanto, a empresa, que também tem acordos com o Vitória e com a Ponte Preta, não foi bem avaliada internamente e o negócio não foi adiante.

Inclusive, os outros patrocinadores do Soberano, como a Mondelez e a Superbet, também poderiam não ver a parceria de forma positiva, já que trata-se de um site que, para algumas pessoas, faz incitação à prostituição. A verdade é que uma das políticas de Casares em seu mandato no São Paulo é a de vender caro os espaços do uniforme do tricolor.

Para se ter uma ideia, a Superbet assinou com o São Paulo um acordo de R$ 52 milhões, mais de duas vezes superior ao do antigo patrocínio máster: a Sportingbet.lo pagava cerca de R$ 24 milhões.

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