Na noite do último domingo (3), o São Paulo entrou em campo pela décima primeira rodada do Campeonato Paulista de 2024. Os comandados de Thiago Carpini receberam o Palmeiras, dentro do Estádio do Morumbis e empataram por 1 a 1.
Dias depois, a Federação Paulista de Futebol deu razão ao São Paulo em duas reclamações contra a arbitragem, mas negou o pedido de punição a Matheus Candançan. Por conta disso, Arnaldo perdeu a cabeça e sugeriu ao São Paulo abrir mão do Paulistão e entrar com a equipe sub-20 contra o Ituano.
“A arbitragem paulista se perdeu nesta temporada. Tem a ver com o Dia Internacional das Mulheres também, a arbitragem paulista era comandada por duas mulheres, a Ana Paula e a Silvia Regina e passou a ser comandada por um homem, o argentino (Patricio) Loustau. Na temporada passada, não tem nenhuma questão; nesse ano, ela está destruída, o árbitro que apitou São Paulo e Palmeiras era para ser a revelação do campeonato, e é o pior árbitro do campeonato, desastroso, influenciável, muito pouco preparado. É o que está acontecendo”, iniciou Arnaldo, que seguiu criticando a entidade.
“São Paulo vai a Itu, mas vamos combinar em relação às arbitragens, o São Paulo nem precisaria ir a Itu. Ou talvez não devesse ir a Itu, ir com o sub-20, se é para protestar contra a arbitragem do campeonato, releva o campeonato. Não é isso que o São Paulo está fazendo, evidentemente, nunca nenhum clube faz. Abaixa a cabeça, beija a mão do Reinaldo (Carneiro Bastos, presidente da FPF), combina uma certa trégua, evitar declarações de lado a lado, organizar juntos São Paulo e Palmeiras o próximo jogo entre eles, seja lá onde for. E assim está sendo tratada essa tentativa de reaproximação dos cartolas, só que a coisa já se espalhou por todos os cantos essa rivalidade”, disse o jornalista do UOL Esporte.
Treta entre São Paulo e Palmeiras
“Curiosamente, em jogos do São Paulo, a arbitragem foi testada, não foram colocados árbitros mais experientes, e aí parecia ser uma reclamação, uma queixa do São Paulo contra a Federação. Mas, depois daquela reação histérica de todos os envolvidos no São Paulo depois do jogo, virou uma questão de São Paulo contra Palmeiras, contra Abel, contra Leila, contra tratamento no Allianz Parque e aí a coisa se alastrou. Um fala daqui, outro fala de lá, parecia ter uma trégua na quarta-feira, na reunião do Conselho Técnico da CBF, mas na mesma noite a Leila deu entrevista no GE, colocou mais lenha na fogueira, aí o Casares respondeu e teve esse encontro conciliatório na Federação Paulista de Futebol, que não consegue organizar o próprio campeonato.