Além da Argentina, Copa de 2022 teve outra disputa famosa

No mundo do futebol, a rivalidade não se limita apenas aos times e jogadores. De forma paralela, há uma intensa competição entre as gigantes do vestuário esportivo, Nike e Adidas. Ambas as marcas brigam pela supremacia, não apenas em termos de quem faz os melhores uniformes e campanhas, mas também sobre quem lidera o mercado de vendas.

Essa batalha se torna ainda mais acirrada durante a Copa do Mundo, um evento que acontece a cada quatro anos e atrai a atenção de bilhões de pessoas ao redor do mundo. Apesar de ser a patrocinadora oficial da Copa do Mundo, o que implica na visibilidade da marca em diversos aspectos do torneio, incluindo a bola oficial, a Adidas não necessariamente sai na frente nesta disputa.

A Nike, por exemplo, mostrou um desempenho significativo em vendas nos EUA logo nas duas primeiras semanas da competição, vendendo 23% da sua mercadoria, mais que o dobro em relação à Adidas, que registrou 11%.

Quem vendeu mais na Copa?

Quando se trata do número de produtos disponíveis, a disputa é mais equilibrada. A Adidas forneceu o uniforme de sete seleções, incluindo Argentina, Alemanha e Bélgica, com cerca de 380 variedades de roupas. Por outro lado, a Nike vestiu um total de 13 equipes, entre elas a França, Croácia e Brasil, totalizando 397 peças diferentes.

Nos Estados Unidos, as camisas mais vendidas da Nike foram as da Inglaterra, Holanda, Portugal e França, sendo esta última a seleção que chegou mais longe no campeonato. É interessante também observar que isso não considera as equipes que não se classificaram para a Copa.

Nike sai na frente?

Apesar dos produtos da Nike terem, em média, preços maiores que os da Adidas ($71 contra $46), curiosamente, nenhum item Nike recebeu desconto. Em contrapartida, a Adidas ofereceu um desconto médio de 9% para evitar o excesso de estoque, com 27% dos seus produtos recebendo algum tipo de desconto. “A Nike vende fora da Copa de forma mais rápida e com um preço mais elevado nos EUA do que a Adidas”, afirmou Jharonne Martis, Diretor de Pesquisa de Consumidores na Refinitiv.

Nestas análises, a Nike parece ter levado a melhor nessa competição paralela à Copa do Mundo de Futebol. Com maiores preços e mais vendas, a marca dos Estados Unidos mostra que não precisa ser parceira oficial do torneio para marcar um “gol de placa” no mercado.

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